Ao término da última guerra no Congo, em 2003, o governo de transição assinou uma série de contratos com empresas estrangeiras, repassando concessões sobre largas extensões de terra para exploração mineral a “preços de banana”.
É o que diz o novo presidente Joseph Kabila, escolhido pelo voto após 40 anos sem eleições multi-partidárias no país.
Ele anunciou em abril passado a revisão de todos os contratos vigentes, mas as esperanças de um processo transparente desvaneceram quando os trabalhos foram entregues a uma comissão sem a fiscalização do parlamento.
O setor mineral do país já é controlado por uma elite que cerca Kabila, muitos, por sinal, oriundos da província de Katanga, rica em recursos minerais.