Toda a sociedade, considerando os benefícios desencadeados pelos serviços de combate a incêndios que, embora ocorram prioritariamente em áreas da empresa, beneficiam a biodiversidade, bem comum e direito de todos.
Início da implantação e término previsto: a partir da concepção prática de uma reserva natural, a proteção ecossistêmica dessa área torna-se uma ação permanente, embora existam épocas do ano definidas como críticas. A primeira Reserva Natural criada pela Vale foi a Mata do Jambeiro, em setembro de 1998. Hoje, a Vale possui 29 Reservas Naturais no Quadrilátero Ferrífero, com área de 13.330,72 ha e concentra esforços para realizar a proteção e o eventual combate aos incêndios nessas áreas.
As Reservas Naturais consideradas neste projeto totalizam 6.178 mil ha e abrangem os biomas da Mata Atlântica, Cerrado e Campos Rupestres. São 14 reservas: Mata São José, Itabiruçu, Petí, Sobrado, Diogo, Cambotas, Cambotas II, Fazenda Meireles, Fazenda Porto Esperança, Fazenda do Santo Antonio, Capivari I, Capivari II, Fazenda Capanema e Horto Alegria.
DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO PROJETO
Considerando o significativo valor ambiental dessas áreas para toda sociedade, bem como a biodiversidade existente nessas áreas, é necessário proteger as reservas contra os incêndios que tanto impacto causam à biodiversidade local existente.
Desta forma, as atividades desenvolvidas são:
• Divulgação e campanhas de educação e conscientização sobre o tema.
• Diagnóstico prévio das condições de trânsito dos acessos existentes às reservas naturais.
• Monitoramento das áreas críticas no período de fogo – in loco, por ponto de observação ou drone.
• Elaboração de planos-respostas específicos para cada área.
• Planejamento operacional para atendimento às ocorrências (equipe, tempo de deslocamento, horário permitido para combate, equipamentos a serem utilizados).
• Combate aos incêndios com técnicas empregadas para cada cenário de relevo ou vegetação.
• Treinamento e reciclagem da equipe de combate.
• Medição da área queimada com elaboração de respectivo relatório.
• Monitoramento da regeneração das áreas atingidas.
• Elaboração de relatórios diários, mensais e anuais para análises e tomadas de decisão.
AVANÇOS NO ESCOPO DAS ATIVIDADES
Buscando promover um trabalho que considere novo panorama, foram propostos avanços no desenvolvimento e realização das atividades:
1. Empresa especializada em combate a incêndio florestal, com equipe formada por bombeiros civis com larga capacitação.
2. Empresa com know-how para contratação de gente apaixonada e engajada com as causas ambientais. Profissionais que tenham orgulho de sua profissão e sejam estimulados a atuar com responsabilidade e agilidade.
3. Desenvolvimento do trabalho com excelência e reconhecimento através da lógica do IBAMA/Ministério do Meio Ambiente.
4. Atuação com técnicas internacionais, em combate a incêndio, elaboração de projetos e equipamentos.
5. Atuação com veículos caracterizados e adequados para atendimento de emergência.
6. Rotinas padronizadas e organização sistemática das atividades finais.
7. Treinamentos de atualização constantes para os profissionais.
8. Desenvolvimento de software para o cadastro e tratativa das informações dos registros de ocorrência de incêndio, que permita:
• Integridade nas informações;
• Análise diária dos registros;
• Compilação de dados sistemáticos para tomada de decisões.
9. Campanhas que envolvam a sociedade local.
10. Métodos de trabalho que promovam resultados e reconhecimento.

Área considera pelo projeto
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS DO PROJETO ATÉ O MOMENTO
Este é o oitavo ano que a Vale faz parcerias para manter brigadas para combate a incêndios florestais no Quadrilátero Ferrífero. Os valores investidos desde 2009 ultrapassam os R$ 20 milhões.
Somente no Quadrilátero Ferrífero, as áreas verdes da Vale somam cerca de 40 mil ha, abrigando vários
biomas, o que por si só justifica e amplia a importância desse trabalho e investimento.
Nesse contexto, e objetivando a proteção das reservas naturais, em Minas Gerais, a Vale assinou convênio para ações de combate a incêndios florestais com o Sindicato da Indústria Mineral do Estado – Sindiextra,
nesse último período, investindo R$ 2 milhões na compra de equipamentos e na contratação de brigadistas
e bombeiros civis florestais que ficarão a postos até o final 2017, para atender as ocorrências nas Reservas
Naturais da Vale e também nas unidades de conservação (UC) do Estado.
Os resultados desse projeto apresentados confirmam a importância da sua manutenção e o ganho na
proteção dessas relevantes áreas, para a empresa e toda sociedade.veis, demandadas de saúde e a perda da biodiversidade se destacam, entre estes.
As demandas de saúde se desdobram em problemas respiratórios (asma, bronquite e infecções) problemas do coração, problemas do sistema nervoso, conjuntivite, alergias, intoxicações etc.
A perda da biodiversidade pode ser observada na forma de esgotamentos de plantas e animais, degradação do solo que ocorre pela diminuição da retenção de umidade e diminuição da vida do mesmo (bactérias,
fungos, bichos pequenos que tornam a terra saudável).
Ainda assim, a grande quantidade de fumaça dos incêndios florestais também diminui a quantidade de
chuvas. Os incêndios liberam partículas, como a fuligem, que não admitem as nuvens ficarem carregadas
até virarem chuva. Portanto, as nuvens são levadas pelo vento para outros locais, evaporam e não chove
onde deveria chover. Como é de conhecimento
geral, os problemas da escassez da água obrigam todas as
empresas a atentarem para essa temática com maior comprometimento.
Nesse sentido a Vale observou que comumente a questão é tratada como uma atividade sem muito rigor
tecnológico e até mesmo imediatista, apenas se dirigindo aos locais onde são identificados os incêndios
para fazer o combate e de maneira geral mantendo os aceiros dentro das condições de remediação.
A premissa adotada de ampliação do diálogo com membros da sociedade civil organizada, promovendo
palestras e envolvendo as pessoas na causa, foi uma das ações mais relevantes do projeto. Entende-se que,
uma vez que as pessoas da comunidade estabeleçam uma sinergia com a iniciativa, cria-se uma busca por
objetivo comum.
Com isso, os resultados para os primeiros 20 meses do projeto foram os inúmeros reconhecimentos públicos
a ele, dando destaque a uma nova maneira de se tratar a questão do combate ao incêndio florestal.
*Rodrigo Dutra Amaral é gerente de Meio Ambiente de Mina, Ferrovia e Porto da Vale.
PREMISSAS
Os efeitos dos incêndios florestais destacam-se por serem devastadores e por provocarem diversos danos
aos componentes do ecossistema. Fomentar as ações de prevenção e combate a incêndios florestais sempre
foi de extremo valor para toda sociedade. Os agravantes decorridos dos incêndios florestais são incalculáveis, demandadas de saúde e a perda da biodiversidade se destacam, entre estes.
As demandas de saúde se desdobram em problemas respiratórios (asma, bronquite e infecções) problemas do coração, problemas do sistema nervoso, conjuntivite, alergias, intoxicações etc.
A perda da biodiversidade pode ser observada na forma de esgotamentos de plantas e animais, degradação do solo que ocorre pela diminuição da retenção de umidade e diminuição da vida do mesmo (bactérias, fungos, bichos pequenos que tornam a terra saudável).
Ainda assim, a grande quantidade de fumaça dos incêndios florestais também diminui a quantidade de
chuvas. Os incêndios liberam partículas, como a fuligem, que não admitem as nuvens ficarem carregadas
até virarem chuva. Portanto, as nuvens são levadas pelo vento para outros locais, evaporam e não chove
onde deveria chover. Como é de conhecimento geral, os problemas da escassez da água obrigam todas as
empresas a atentarem para essa temática com maior comprometimento.
Nesse sentido a Vale observou que comumente a questão é tratada como uma atividade sem muito rigor
tecnológico e até mesmo imediatista, apenas se dirigindo aos locais onde são identificados os incêndios
para fazer o combate e de maneira geral mantendo os aceiros dentro das condições de remediação.
A premissa adotada de ampliação do diálogo com membros da sociedade civil organizada, promovendo
palestras e envolvendo as pessoas na causa, foi uma das ações mais relevantes do projeto. Entende-se que,
uma vez que as pessoas da comunidade estabeleçam uma sinergia com a iniciativa, cria-se uma busca por
objetivo comum. Com isso, os resultados para os primeiros 20 meses do projeto foram os inúmeros reconhecimentos públicos a ele, dando destaque a uma nova maneira de se tratar a questão do combate ao incêndio florestal.
*Rodrigo Dutra Amaral é gerente de Meio Ambiente de Mina, Ferrovia e Porto da Vale.