Pelo sexto ano consecutivo, o carvão sustentou sua expansão no mercado de combustível, beneficiado pela alta de preço e a descoberta de novas reservas potenciais, incentivando até a reabertura de minas encerradas. Os preços dobraram se comparados com 2007, alcançando US$ 116/t nos Estados Unidos e quase US$ 150/t na Europa, embora o final do ano tenha sido dramático por causa da crise global. As reservas mundiais caíram 2,5%, para 21.500 milhões t – consideradas como uma espécie de teto pelos analistas. Países como Inglaterra e Alemanha têm revisado suas reservas, reduzindo-as em mais de 90%. A consultoria alemã Lludwig Bolkow projeta que o aumento da produção global de carvão poderá atingir 30% na próxima década, mas deverá atingir o pico em torno de 2025, para então entrar em declínio irreversível. Em 2008, o carvão forneceu 26% da energia primária global e gerou 41% da eletricidade consumida no mundo.
Fonte: Padrão
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