Com início de operação comercial em Almas e avanços no Projeto Borborema, o terceiro trimestre da Aura Minerals registrou resultados positivos e estima um quarto período também marcante. Com preços do ouro e do cobre em alta, e produção em elevação, a mineradora, que opera no Brasil, México, Honduras e Colômbia, prevê alcançar resultados ainda melhores no quarto trimestre. De julho a setembro, a companhia já registrou uma reversão das curvas de produção e receita líquida, que vinham em queda nos últimos 12 meses.
“É um trimestre marcante por resultados que começam a virar, mas também por causa do projeto de crescimento da Aura”, disse o presidente da mineradora, Rodrigo Barbosa, em matéria publicada no jornal Valor Econômico.
Além da operação em Almas, e o Projeto Borborema, que tem potencial para pelo menos dobrar de tamanho, também foi concluído o estudo de viabilidade do projeto no Rio Grande do Norte e o conselho de administração da mineradora, que agora é dona de 100% da mina, aprovou sua execução.
A Aura encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de US$ 7,8 milhões, frente ao resultado final de US$ 70 mil há um ano, na esteira do crescimento do resultado operacional e do início de operação comercial em Almas, no Tocantins.
De julho a setembro, a receita líquida alcançou US$ 110,64 milhões, com aumentos de 30% em relação ao três meses anteriores e de 36% na comparação anual, enquanto o volume de vendas subiu 32% e 10%, respectivamente, para 63,5 mil onças de ouro equivalentes (GEO). O preço médio de venda do ouro, por sua vez, caiu 1% ante o segundo trimestre e subiu 13% frente ao apurado um ano antes, para uma média de US$ 1.941 a onça. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Aura ficou em US$ 30 milhões, alta de 80% frente ao mesmo intervalo de 2022, impulsionado pelo maior volume de produção e de vendas.
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