O anúncio da Promon como gestora de obras de um empreendimento da Aura Minerals acendeu a luz verde no mercado de que a mineradora dá continuidade ao seu ambicioso plano de expansão.
Em outubro do ano passado, a Aura Minerals informou que a mina a céu aberto Ernesto, parte do complexo de minas Ernesto/Pau-a-Pique (EPP), tinha entrado em produção comercial. Naquele mês, a produção tinha atingido 2.507 onças de ouro, somente na nova mina.
A EPP é composta por múltiplas cavas. A de céu aberto é composto pelas minas Ernesto — agora em produção, Lavrinha e Japonês. A de Lavrinha começou produção comercial em 2017 e a do Japonês, em 2018. Na área, opera ainda a mina subterrânea Pau-a-Pique, que começou a produzir comercialmente também em 2017. Nesse grupo de cavas, está a mina a céu aberto Nosde, que está em desenvolvimento e tem teor de ouro elevado.
Todas essas cavas tem o nome de Complexo EPP, sob a razão social da Mineração Apoena, localizada em Pontes e Lacerda, no Mato Grosso.
Mas o projeto que a Promon participará não está no complexo mato-grossense já estabelecido, mas de outro ativo da Aura Minerals, adicionado ao portifólio em 2018. Trata-se de projeto greenfield de ouro Almas. Ele passou a ser desenvolvido esse ano e deve entrar em operação até o final de 2022.
A produção média será de 51 mil onças de ouro por ano. O investimento no projeto é de US$ 73 milhões. Almas é município ao sul de Tocantins.
Esses projetos fazem parte do plano ambicioso de dobrar a produção de ouro até 2024, chegando até a 480 mil onças a partir de suas minas. A empresa tem ativos não só no Brasil, mas no México, Honduras e Estados Unidos. A mineradora ainda trabalha para lançar os projetos de ouro em Matupá, também em Mato Grosso, e Toda Fria, na Colômbia.
Últimos Comentários