Samarco anunciou esta semana que concluiu as obras de descaracterização da cava do Germano, em Mariana (MG). Cerca de R$ 400 milhões foram investidos no projeto. De acordo com informações publicadas no site da empresa, as operações foram retomadas sem a utilização de barragens para disposição de rejeitos.

As intervenções na estrutura, que estava desativada, foram finalizadas antes do prazo previsto – que era de outubro deste ano – no termo de compromisso assinado com órgãos federais e estaduais. A mineradora informou, também, que foram seguidas todas as orientações técnicas, ambientais e legais.

Iniciada em 2019, antes mesmo da legislação vigente sobre a descaracterização de estruturas a montante, as etapas do processo de descaracterização da cava foram acompanhadas tanto por auditorias externas, como a do Ministério Público de Minas Gerais, quanto por consultores independentes do Independent Tailings Review Board (ITRB). Durante as obras, a tecnologia foi aliada, com a utilização de equipamentos de última geração.

Em todo o processo a empresa adotou medidas para reduzir e controlar impactos, como a recomposição vegetal, controle da qualidade da água, monitoramento de ruídos e controle atmosférico. Com transparência, os dados foram encaminhados para as auditorias e também para os órgãos públicos responsáveis.

Foram mobilizadas para as obras de descaracterização, tanto da cava, como da barragem do Germano, durante o pico das obras, cerca de 4 mil pessoas. A Samarco priorizou a contratação da força de trabalho local, com cerca de 60% dos profissionais da região.

A Samarco avança nas obras de descaraterização da barragem do Germano e 65% das intervenções na estrutura estão concluídas, conforme o planejado e de maneira segura. O prazo final para descaracterização da barragem, previsto no termo de compromisso com órgãos públicos, é maio de 2029. A empresa reforça que todas as estruturas geotécnicas possuem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) e são monitoradas 24 horas por dia, sete dias por semana.