Mobil realizou seminário sobre o tema e seu reflexo em produtividade, segurança e meio ambiente
Representantes de grupos mineradores como Vale, CRH, VSB Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil, Intercement, e empresas que prestam serviço como Astec do Brasil e U&M Mineração, estiveram presentes no dia, que contou com muita troca de conhecimento, experiências e palestras de experts no segmento. “Esta oportunidade abre uma nova perspectiva para o lubrificante que, apesar de não representar a conta mais cara em uma empresa de mineração, está presente em todos os processos, podendo assim influenciar positiva ou negativamente na produtividade e vida útil dos equipamentos”, destaca Fábio Afonso, gerente de Engenharia de Campo da Cosan Lubrificantes, licenciada da Mobil no Brasil.
O especialista conta que as empresas do setor estão cada vez mais atentas às novas tecnologias que envolvem os lubrificantes. “Se duplicamos o intervalo de troca do produto, o equipamento não pára, aumentando a produção. Além disso, executando a tarefa com menor frequência, o funcionário fica menos exposto a possíveis riscos, diminuindo a interação entre homem e máquina. E o meio ambiente também sai ganhando. Se trocamos menos o lubrificante, menor também é o descarte”, afirma.
Lubrificante amigodo meio ambiente
A primeira palestra do Seminário foi ministrada por Edmilson Costa, consultor em Geologia, Meio Ambiente e Mineração do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que deu um panorama sobre as tendências globais do setor. Logo depois o palestrante foi o americano James Hannon, representante da ExxonMobil e especialista em óleos de turbina, hidráulicos e marinhos. Em um dos seus painéis ele abordou como os lubrificantes podem contribuir para a sustentabilidade da companhia mineradora e ressaltou que é preciso procurar o óleo certo para cumprir as metas ambientais.
Uma das linhas que ele destacou e que está chegando no Brasil foi o Mobil SHC Hydraulic EAL. “Combinando alta tecnologia e performance, conseguimos um produto diferenciado, amigável ao meio ambiente e que atende aos novos critérios da regulamentação. Com durabilidade comprovada e maior eficiência energética, o SHC Hydraulic EAL é totalmente biodegradado pela ação de micro-organismos em menos de 20 dias”, afirma Hannon.
Economia comprovada
O Seminário Internacional de Mineração Mobil 2015 contou com a exposição de vários cases, que comprovaram como um lubrificante de alta tecnologia pode contribuir significativamente na economia de custos da mineradora.
Uma das provas de desempenhos apresentadas foi com o produto Mobil SHC 630, que proporciona redução no consumo de energia e aumento na produtividade. Operando em condição crítica, o redutor do acionamento de um Moinho de Bolas apresentava falhas constantes de funcionamento, com paradas semanais para manutenção devido à alta temperatura de operação, trocas frequentes da carga do lubrificante mineral e perda de produtividade no processo de moagem.
Após avaliação das condições de lubrificação, foi recomendado o óleo 100% sintético Mobil SHC 630, associado a melhorias de blindagem das condições de operação do redutor e programa de inspeção de engenharia por técnicos da Mobil. O resultado foi a redução de 5,6% no consumo de energia elétrica e ao evitar as paradas de produção no acionamento do redutor, representou uma economia de R$440 mil por ano.
Outro caso apresentando foi com o produto DTE 10 Excel 46. O teste foi realizado com escavadeiras Hitachi, no estado de Pará. Com uma frota composta de 19 máquinas, houve a necessidade de um estudo para aumentar a vida útil das bombas hidráulicas Kawasaki. Com objetivo de dar maior produtividade e possibilitar uma redução nos custos operacionais, o estudo tinha como objetivo apurar os fatores responsáveis por falhas nas bombas Kawasaki com menos de 5 mil horas de trabalho.
A recomendação então foi o uso do Mobil DTE 10 Excel 46 no sistema hidráulico das escavadeiras Hitachi, associado ao programa de inspeção Mobil, proporcionando melhor proteção ao equipamento, estendendo a vida útil das bombas hidráulicas. O resultado foi a economia de R$ 2.7 milhões com a redução dos custos de manutenção em bombas do sistema hidráulico, consumo de lubrificantes e filtros de óleo. Foi constatado também um aumento de produtividade equivalente a 1,6 milhões t e uma redução do descarte de mais de 19 mil litros de lubrificantes.
Fonte: Revista Minérios & Minerales
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