Além dos resultados da mineração brasileira no primeiro semestre, o Ibram divulgou, na semana passada, os investimentos previstos pelo setor. Os projetos para o período 2002-2026 representam US$ 40,4 bilhões. Desse total, 46% estão em execução, somando US$ 18,7 bilhões. Já os programados chegam a US$ 21,7 bilhões, ou 54%.

De acordo com o Ibram, Minas Gerais é o Estado que concentra a maior fatia dos investimentos previstos para 2022-2026: US$ 11,1 bilhões (27%), seguido pela Bahia, com US$ 5,9 bilhões (15%) e o Pará, US$ 4,4 bilhões (11%). Os demais Estados ficam 47% do bolo, de US$ 18,9 bilhões (47%).

Por setores, os maiores aportes serão para projetos de: minério de ferro (US$ 13,6 bilhões); minérios para fertilizantes (US$ 5,7 bilhões); bauxita (US$ 5,5 bilhões); ferrovias e portos (US$ 2,9 bilhões); ouro (US$ 2,9 bilhões); cobre (US$ 1,2 bilhão). Outros projetos receberão US$ 8,4 bilhões, incluindo investimentos socioambientais, que somarão US$ 4,24 bilhões.

O Ibram ressaltou que um total de US$ 900 milhões (R$ 4,5 bilhões) serão aplicados em aportes em descaracterização de barragens semelhantes às que se romperam em Brumadinho (MG) e Mariana (MG) ao longo dos próximos 5 anos.