As perfuratrizes são equipamentos que têm a função de perfurar rochas, para introdução de explosivos. A perfuração de rochas pode ser realizada por dois métodos de perfuração distintos: percussivo (ideal para rochas compactas) e rotativo (ideal para rochas friáveis).

No Complexo Itabira (MG) da Vale, o método rotativo é predominante na operação de perfuratrizes no complexo. Mesmo tendo possibilidade de configuração dos equipamentos para ambos os métodos simultaneamente, a opção de não utilização do modo percussivo em Itabira se dá em função do elevado tempo para o setup de troca de bits, causando improdutividade e inviabilidade de aplicação.

No entanto, foi realizado um projeto de DTH, a fim de viabilizar a perfuração no método percussivo, o qual é o ideal para perfuração de rochas compactas, com dureza superior a 250 Mpa.

A iniciativa foi apresentada durante o 12° Workshop Opex 2021 – Redução de Custos na Mina e na Planta, realizado nos dias 8 e 9 de setembro, na Fundação Dom Cabral, em Nova Lima (MG).

Foi solicitado patente ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) da chave de desacoplar para destravamento de bits de uma perfuratriz, sistema para substituição de bits de perfuratriz, e método para substituir bits de uma perfuratriz.

Este projeto tem a autoria de Bruno Vaz (orientador de manutenção – Gerência de PCM e Confiabilidade de Mina – Itabira), Arlem Sena (técnico de controle e processos – Gerencia de Utilidades – Itabira), Eduardo Eloi (engenheiro pleno – Gerencia de Infraestrutura de Mina – Itabira), Enilton Frade (técnico especializado de manutenção – Gerencia Manutenção Equipamentos de Mina – Itabira), Hugo Moreira (projetista – engenharia de mina – Itabira), Paulo Bersan (mecânico soldador – Gerencia Manutenção Equipamentos de Mina – Itabira), Pedro Alves (técnico em elétrica – Gerencia Elétrica) e Pedro Figueiredo (engenheiro pleno – Gerencia de Controle e Processos Operacionais).