Equipamento implementado substitui iluminação por gerador a diesel e traz resultados promissores e permite uso compartilhado para vigilância

As torres fotovoltaicas substituíram a iluminação gerada por gerador alimentado a diesel. O projeto prevê uma economia de R$ 1,5 milhão anual – montante que é gasto com o aluguel das antigas torres e mais R$ 300 mil pela não utilização de diesel. Além disso, essa forma de geração de energia para iluminação das áreas distantes já não emite gases poluentes no ambiente, sendo uma fonte de energia limpa que contribui para os conceitos do carbono zero, ao eliminar completamente a emissão de 500t de CO2, gerados pelo antigo modelo alimentado a diesel, ao ano.

A mobilidade trazida pela torre fotovoltaica permitiu que áreas de mina, que estão em constante mudança, tenham a iluminação adequada para operação, contribuindo com a segurança e também a produtividade. A iluminação permite que a operação possa ocorrer de forma eficaz durante toda a jornada de trabalho dos mais variados períodos de serviço. Uma vez que se ganha maior segurança e facilidade na locomoção das torres, que se soma à economia de componentes, que poderão ter sua vida útil prolongada, ao passo que ficam menos suscetíveis a queima e/ou quebra por condições do ambiente e métodos de  transporte.

As novas torres trouxeram também ganhos ergonômicos, uma vez que por utilizarem um gerador à diesel, as antigas torres emitiam ruídos acima do limite humano tolerado (85 dB), exigindo inclusive, o uso de abafadores pelos colaboradores. Com as novas torres fotovoltaicas, não há geração de nenhum tipo de ruído, já que seu funcionamento ocorre de forma silenciosa.

O diferencial para obtenção de bons resultados deve-se também a receptibilidade das equipes operacionais, que apoiaram o projeto do início ao fim, zelando pelo ativo e contribuindo para sua correta utilização. Essas equipes inclusive solicitaram outras 10 torres adicionais, além das já programadas para substituição.

FEEDBACKS POSITIVOS

Atualmente, com cerca de 75% das torres entregues e operantes, é possível afirmar o sucesso da solução, uma vez que os resultados, anteriormente mostrados, corroboram para esta afirmação. De acordo com os responsáveis pelo projeto, os feedbacks recebidos das áreas solicitantes são cada vez mais promissores. Além disso,a necessidade e a vontade de utilização desta fonte de energia limpa e segura vem sendo amplamente aceita e desejada por todos na mineração.

SOLUÇÃO INTELIGENTE

A CSN Mineração em sua unidade de Casa de Pedra, possui uma área de 30 km2.

Toda essa extensão necessita de uma solução inteligente quanto às condições de lumi-nosidade nos mais variados e distantes locais. Nas regiõesonde estão localizadas a mina e a barragem, não há pontos e/ou postes cobrindo a iluminação de toda extensão territorial, devido à dificuldade de levar linhas de transmissão a esses pontos. Tal fato demanda uma solução para trazer luminosidade aos locais que não possuem cobertura elétrica.

A proposta utilizada pela CSN até o ano de 2018, compreendia torres elétricas compostas por refletores e com energia gerada por um gerador a diesel.

Após implementação do projeto e início dos feedbacks positivos dos representantes de cada área, surgiram possibilidades de melhoria e aprimoramento do sistema. Alinhado à necessidades da área de Segurança Patrimonial que precisam de pontos de monitoramento e segurança em áreas remotas, foram adaptadas em uma das torres já entregues a área um sistema de monitoramento composto por 4 câmeras wi-fi que gravam e transmitem em tempo real imagens do local situado, transformando a torre de iluminação em uma torre de vigilância.

A mudança impactou de forma substancial na segurança, que agora pode acompanhar os acontecimentos em áreas de maior risco. Além destas é previsto a transformação de todo grupo de ativos em torres de vigilância, já que esse desenvolvimento representa uma evolução no conceito de segurança, maximizando o poder de controle e supervisão dos eventos de cada uma das áreas.

AUTORES: Nayara Chagas Silva, técnica de programação e controle I, Aysser Saliba Monteiro Laizo, especialista em engenharia I, e Cleber Camilo Lellis Junior, técnico de desenvolvimento II, todos da CSN Mineração.