As iniciativas da empresa foram discutidas durante painel promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP)

A redução de impactos e o equilíbrio ambiental são pilares de uma mineração sustentável e fazem parte da essência da Mineração Rio do Norte (MRN). Por isso, o diretor de Sustentabilidade e Jurídico da empresa, Vladimir Senra Moreira, participou do evento “Meio Ambiente e Mineração: Atualidades”, promovido pela Comissão de Meio Ambiente do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). Ele foi um dos convidados do painel “Mineração e Comunidades Tradicionais” e compartilhou as experiências da MRN com os projetos desenvolvidos nas comunidades da região oeste do Pará. 

“Esse evento é um momento no qual discutimos reflexões relacionadas ao meio ambiente, como mudanças climáticas e produção de energia, por exemplo, a partir da perspectiva jurídica. A mineração é uma delas porque causa diversos impactos socioambientais e, ao mesmo tempo, é essencial em praticamente tudo que consumimos”, explicou Priscila Artigas, presidente da Comissão e mediadora do painel. 

Segundo a jurista, a discussão é salutar, sobretudo pelas mudanças na legislação ambiental e pela criação da Agência Nacional de Mineração (ANM). “Nós pensamos na MRN porque as atividades dela são realizadas dentro de uma Floresta Nacional (Flona) e, ao mesmo tempo, têm uma relação direta com comunidades vizinhas. A empresa é sempre uma referência quando a gente pensa em programas de gerenciamento de impactos”, destacou Priscila.

Durante o painel, Moreira apresentou datas importantes na história da MRN, como o primeiro embarque de bauxita, em 1979, além de mostrar ao demais participantes as áreas atuais de mineração. Ele destacou as 12 milhões de toneladas de bauxita mineradas anualmente pela empresa, graças ao trabalho conjunto de mais de 5 mil empregados diretos e indiretos. Só em 2021, a atividade permitiu o recolhimento de R$ 49,2 milhões em Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). 

“Nós buscamos uma relação muito mais próxima e respeitosa com as comunidades tradicionais, incentivando a preservação do seu território e promovendo a sua cultura e tradições. Indiscutivelmente, elas têm o direito de proteção e compensação”, afirmou o executivo.

Moreira também apresentou os projetos socioambientais desenvolvidos pela MRN. No total, são 63 iniciativas que somam mais de 100 mil pessoas beneficiadas. As iniciativas incluem condicionantes socioambientais, ações de caráter voluntário e projetos de leis de incentivo. Por meio da equipe de Relações Comunitárias, a MRN se conecta às comunidades ao longo do rio Trombetas. Projetos desenvolvidos em comunidades ribeirinhas e quilombolas somam um investimento anual de mais de R$ 25 milhões.

“Isso mostra a importância dada para a construção de relacionamentos, exemplo que podemos destacar é o projeto Pela Vida no Trombetas, criado em 2020, no qual reunimos diferentes entidades para discutir práticas de combate e prevenção da pandemia da Covid-19 nas comunidades tradicionais. São iniciativas que demostram o nosso cuidado com essas populações”, destacou o executivo.