Mais de 100 professores do município paraense de Acará, no interior do Pará, receberam a primeira formação da rede Synapse, tecnologia social voltada à melhoria do ensino e do aprendizado de português e matemática no ciclo de alfabetização, alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Uma ação pioneira na região amazônica, focada em regiões vulneráveis e de extrema pobreza.
O projeto será ampliado para os municípios de Moju e Tomé-Açu, numa promoção do Instituto de Pesquisas em Tecnologia, financiado pela Hydro e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – que investiram R$ 1,1 milhão, cada, para beneficiar mais de 12 mil alunos e 600 professores paraenses.
“O Synapse veio para contribuir com os professores da educação acaraense, o que levará a um conhecimento mais dinâmico e agradável. Investir em educação é investir em pessoas mais cognitivamente desenvolvidas. Sabemos que na Amazônia há uma ampla diversidade. Quando um projeto vem vivenciar realmente o que é o nosso município, ele tem muito mais contribuição e relevância. Aqui temos ribeirinhos, quilombolas, o espaço rural e o urbano. Esse aprendizado vai contribuir para professores, alunos e equipes de educação de todos esses espaços”, conta Rita Vasconcelos, diretora de Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação de Acará.
Atualmente, a metodologia Synapse é aplicada em quatro estados e 27 municípios. Com a parceria da Hydro, será possível atender comunidades que ficam próximas ao mineroduto da empresa. Com esse investimento, a companhia busca apoiar a qualificação e capacitação das escolas públicas para superar os desafios criados pela Covid.
“Acreditamos que essa parceria vai trazer mudanças significativas não só para a rede de ensino, mas para as crianças da região. A educação é uma das principais agendas da Hydro no mundo. Este é um projeto que contribui diretamente para a nossa meta global mas, mais do que isso, é um projeto que vai transformar a vida das pessoas. Acreditamos que a partir da educação podemos contribuir cada vez mais para a qualidade de vida nos locais onde operamos”, ressalta Eduardo Figueiredo, Diretor de Sustentabilidade e Impacto Social da Hydro.
Além dos baixos índices de aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental e alto índice de evasão escolar existentes no estado, a pandemia trouxe desafios para o setor. Entre 2019 e 2021, houve um aumento de 66,3% no número de crianças de 6 e 7 anos de idade que não sabiam ler e escrever. Por meio do projeto, professores que lecionam 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental receberão formação e um novo sistema de gestão escolar de acesso livre e validado pelo Ministério da Educação (MEC) será implementado.
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