A Easymine apresentou, na 13ª edição do Workshop Opex, um avançado sistema de gestão de frota de mineração, responsável por fazer todo controle de despacho de equipamentos e locação de frota, com o intuito de aumentar a produtividade e a massa movimentada das operações. O objetivo é transportar a maior quantidade com o menor custo possível – gastos com diesel, pneus, etc.
O sistema é composto por um equipamento que fica embarcado nos veículos. Um tablet instalado em caminhões, em veículos de carga, no qual o operador faz o apontamento do que está fazendo no momento – se está operando vazio ou se está carregando o veículo, por exemplo. A partir do momento que conclui o carregamento, aponta que está operando cheio. E, na sequência, aponta todo o trânsito até o destino.
“O ciclo produtivo é configurado no equipamento. O operador consegue acompanhar, em um mapa, onde está para encontrar a melhor rota. O que impacta na produtividade: com menor tempo, com menor custo. E a sala de controle tem a gestão de tudo”, detalhou Marlos Roger, supervisor da Easymine, empresa de tecnologia 100% brasileira, com sede em Araxá (MG).
Com o sistema, é possível saber a quantidade de equipamentos que está em cada um dos fluxos, quais caminhões estão carregando em qual máquina, em qual frente está lavrando e onde ele irá descarregar. Ou seja, tem toda a gestão de equipamentos por fluxo.
Trata-se de um conjunto que abrange tanto o software, quanto o hardware. Há, por exemplo, o Easymine Plus, solução de entrada para gestão de frota de mineração, que utiliza tablet como hardware embarcado.
A empresa oferece, também o Easymine versão Embedded, que se trata de conjunto de equipamentos com tecnologia de ponta que extrai o máximo de informações com recursos de automação para a frota – um hardware mais resistente, com vida útil estimada entre 10 e15 anos.
“Para toda essa questão de mineração, poeira e água, ele é bem resistente. Totalmente fabricado por nós. E já vem com todos os assessórios do sistema: telemetria e sistema de fadiga embarcados”, enumerou Marlos Roger.
O sistema pode ajudar, por exemplo, a identificar o real motivo de um alerta que seria classificado como fadiga. Roger cita o fato de alguns sistemas de fadiga rodoviário, por exemplo, detectarem o fato de o responsável desviar o olhar para trás ou colocar o rádio em frente à boca como distração, saindo do foco de quem o acompanha. E não: são inerentes à operação.
Ou seja, é preciso identificar essas diferenças. Se quem está monitorando identificar tal ato como fadiga ou distração, ele grava a imagem e manda para a sala de controle. E o operador da sala pode identificar se trata ou não de fadiga ou falso positivo.
“Uma operação de mina, hoje, sem sistema de despacho ou controle, perde muito. Em questão de produtividade, consumo de combustível e pneus”, destacou o supervisor comercial da Easymine, que calcula um retorno do investimento em até seis meses, dependendo da operação.
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