A inauguração de uma nova unidade na Itália, que vai dobrar a capacidade de produção, com foco, principalmente, em equipamentos maiores– é uma das principais notícias da Matec para 2023. A companhia obteve investimento do fundo IGI Private Equity, possibilitando o aumento da produção com a aquisição da nova fábrica na cidade italiana de Mulazzo, além de melhorias no suporte técnico nos mercados globais. Segundo a empresa, a Matec foi escolhida pelo fundo devido ao desempenho e a crescente pauta ESG no setor da mineração em que a empresa está inserida. A companhia informa ainda que está investindo mais no portfólio ESG, e planeja expandir o conceito nas subsidiárias de diversos países para incrementar o atendimento ao cliente.
A Matec também destaca o lançamento do filtro Twin, projeto de inovação tecnológica no segmento da filtração que consiste em um filtro prensa 2 em 1, que permite alcançar melhor desempenho no setor Redução de custos. Tema da 14ª edição do Workshop Opex e, também, foco da Irricom, empresa mineira com 27 anos no mercado e que participou pela primeira do evento com o objetivo de apresentar o portfólio com várias soluções ligadas a aspersão fixa. Distribuidora autorizada dos produtos Rain Bird, líder mundial na fabricação e fornecimento de produtos e serviços de irrigação, desde 2000, a Irricom oferece grande variação de produtos, para diversos da construção e mineração: maior capacidade de processamento, sobretudo de rejeitos, maior disponibilidade do equipamento e um menor tempo de ciclo. A Matec foi comprada, ano passado, por um grupo de investimentos italiano, fato que está proporcionando fazer investimentos em manufatura, além de dobrar a produção. Isso mostra a confiança do mercado na Matec, globalmente falando.
É um marco importante, destaca Rafael Zika, gerente de vendas da Matec. Êle conta que desde a edição de 2022 do Workhop Opex, a Matec realizou startup de plantas novas .“’E está sendo um sucesso estas entregas de equipamentos, com chances muito boas de projetos futuros, discutir novas plantas e ampliações”. Rafael citou o case de uma mineradora em Minas onde realizaram a substituição do sistema de decanter centrífugo por filtros prensa. Considera que a solução está sendo muito positiva, pois o material está sendo desaguado com mais qualidade e custo de operação bem mais baixo. “Estive lá (recentemente) e fizemos levantamento de dados para redução de custo por tonelada.
O sistema de decanter centrífugo utiliza muita energia elétrica, gira de forma contínua e gera produções menores do que o nosso sistema. Com um número bem menor de máquinas conseguimos produção maior – teriam que triplicar o número de decanters para alcançar a mesma produção. Isso reflete em custo de energia e, também, mão de obra – mantenedor, operador, peça. Como o material é gerado com teor de umidade mais baixa, tem custo menor de transporte e carregamento. São várias vantagens”, salienta Rafael Zika. A operação teve início no início do ano e a Matec começou a receber a primeira bateria de dados em maio, com resultados que considerou “muito expressivos”.
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