O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) calcula que os investimentos da indústria mineral para o período 2024-2028 deverão somar US$ 64,5 bilhões, um aumento de quase 30% em relação ao período de 2023 a 2027, quando totalizaram US$ 50,04 bilhões. Boa parte destes aportes está – e será – voltada para projetos de expansão de operações no país. Alguns deles foram destaque no 15º Workshop Opex 2024, realizado em conjunto com o 26º Prêmio de Excelência da Indústria Minero- Metalúrgica Brasileira 2024, ambos promovidos pela revista Minérios & Minerales em Belo Horizonte, em meados de junho.

Na ocasião, executivos responsáveis por estes novos projetos palestraram a respeito dos investimentos e atualizaram expectativas mil toneladas de calcário agrícola até 2026, ano em que a companhia pretende iniciar a produção da unidade. O segundo projeto é a implantação de uma unidade em Santa Quitéria, no Ceará, que envolve a lavra e o beneficiamento do minério denominado colofanito (associação de fosfato e urânio), visando a produção de derivados fosfatados (fertilizantes e produtos para alimentação animal). Esta planta, ainda em fase de licenciamento, é um projeto por meio do Consórcio Santa Quitéria, formado pelas empresas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e Fosfatados do Norte-Nordeste S/A. (FOSNOR), detentora da marca Galvani. quanto ao início de operações e aumento nas produções. Como a ampliação da atuação da Galvani – com a expansão na produção de fosfato na Bahia e nova planta de urânio no Ceará -, o aporte da Lithium Ionic em um depósito de lítio em Minas Gerais, e ainda o projeto da Potássio do Brasil, que recentemente recebeu mais seis licenças num total de 12 – para exploração de potássio no Amazonas.

Com dois novos projetos em andamento, um já em implantação – expansão da unidade de mineração em Irecê (BA) – e outro em fase de licenciamento ambiental, que é o Santa Quitéria (CE), a Galvani quer se tornar líder na produção de fosfato e, também, fazer do Brasil um produtor e exportador de urânio.