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Com estudo de viabilidade concluído, Lithium Ionic caminha a passos largos para iniciar produção no Projeto Bandeira

Com estudo de viabilidade concluído, Lithium Ionic caminha a passos largos para iniciar produção no Projeto Bandeira

A Lithium Ionic anunciou, recentemente, o investimento de US$ 266 milhões em um projeto no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, para o qual já está concluído o estudo de viabilidade sobre o depósito de lítio, que é o Projeto Bandeira. Conforme a análise, o projeto demonstrou uma operação de mineração de baixo custo de 14 anos produzindo 178 mil de concentrado de espodumênio de alta qualidade (5,5% Li2O), resultando em um VPL8 pós-impostos de US$ 1,3 bilhão e uma TIR de 40% – com custos de manutenção, ao longo da vida útil, de US$ 81 milhões. 

Produtora de curto prazo de concentrado de lítio, a empresa espera a liberação da Licença Ambiental Concomitante (LAC), solicitada em novembro de 2023, para dar início à construção – o que é esperado para o terceiro trimestre deste ano. A operação em Minas Gerais pode começar já no ano que vem.

As áreas abrangem 157 hectares, o que representa 1% do pacote de terras de 14,2 mil hectares da companhia canadense na região. O plano de desenvolvimento “contempla uma operação de mineração subterrânea com um circuito de processamento simples, para otimizar as recuperações e minimizar o impacto no meio ambiente e nas comunidades locais”, informou a empresa. Por razões ambientais e de segurança, a mina utilizará a disposição de resíduos empilhados a seco, o que, entre outros benefícios, reduzirá o uso de água e facilitará a reabilitação do local.

Palestrante no “Painel Novos Projetos” do 15º Workshop Opex 2024, evento em conjunto com o 26º Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica Brasileira 2024, promovidos pela Revista Minérios & Minerales neste mês, em Belo Horizonte, o diretor de Engenharia da Lithium Ionic, Renato Costa, detalhou atualizações sobre o projeto.

“A novidade é que estamos aproveitando o máximo possível do potencial do nosso minério, buscando tratar todas as frações galvanométricas. Estamos também estudando com muita determinação ter uma solução para a fração mais fina, menor que 0,5 milímetro, que tem em torno de 12% de lítio. E as empresas hoje não beneficiam este material. Nem na Austrália, nem na África e nem no Brasil. Este material é acumulado e o lítio fica por lá. Quando o preço sobe muito, este material é vendido, mas com minério com material baixo,e por isso, com valor muito baixo. Nós queremos produzir concentrado com este material, com a mesma diversificação do produto mais grosseiro, do minério mais grosseiro”, detalhou Renato Costa.

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O diretor de Engenharia da Lithium Ionic informou, ainda, que o foco está no aumento da recuperação do lítio, o ‘ouro branco’, que está menor que 0,5 mm – hoje está em 69% e a meta é chegar aos 75%. “Que é um bônus para o nosso projeto, algo diferenciado”, salientou.

Os trabalhos estão sendo desenvolvidos graças à associação de equipamentos utilizados em outras áreas como, por exemplo, para ouro, para metais pesados, aplicando para o espodumênio. Segundo Renato, a vantagem é por se tratar de um material mais barato, porque já foi retirado da mina, então seria descartado.

“Então o material já está ali na mão. Você pode produzir com custo baixo, porque não tem mais o gasto com o transporte, explosivos, equipe etc. O teor é um pouco mais baixo, mas é viável aproveitar este material. Tanto é que os chineses compram e levam para a China para recuperar desta fração fina. Nós também queremos recuperar”, salientou Renato Costa.

O diretor da Lithium Ionic garantiu que, apesar de mais fino, este minério terá a mesma qualidade, pois será transformado em composto químico. Todas as frações serão lixiviadas e dissolvidas em ácido sulfúrico para formação do sulfato de lítio e, na sequência, receber adição de carbonato de sódio para precipitar o “ouro branco”.

“O grande diferencial deste projeto é a rapidez com que ele foi desenvolvido. Um projeto de mineração demora de sete a 15 anos. E para desenvolver o recurso, que é o valor que você tem no chão, às vezes demora cinco, seis, sete ou oito anos. Nós fizemos este em dois anos. Já provamos que o projeto é economicamente viável”, destacou Renato Costa.

O plano de mineração do estudo baseia-se numa estimativa de recursos medidos e indicados de 20,95 milhões de toneladas de espodumênio com 1,35% de Li 2 O (697 mil t de LCE), além de 16,91 milhões t de recursos inferidos, com classificação de 1,40% de Li 2 O (584 mil t de LCE) inferida. Posteriormente, o plano deve incorporar novos recursos quantificados após estudo de avaliação preliminar.