A CBMM já prepara novo ciclo de investimentos em sua operação, de acordo com matéria publicada no jornal Valor Econômico. A maior produtora de produtos de nióbio do mundo pretende aportar R$ 7 bilhões a partir do ano que vem.

Os recursos serão destinados a aumentar a sua capacidade produtiva na planta em Araxá (MG). Atualmente, a companhia na localidade tem capacidade de produção de 150 mil toneladas por ano, mas a empresa pretende ampliar este volume para 210 mil toneladas por ano em cinco anos.

Neste ano, a companhia estima produzir 100 mil toneladas e se aproximar dos níveis de 2019. Naquele ano, a CBMM colocou no mercado 91 mil toneladas de produtos de nióbio.

O presidente da empresa, Eduardo Ribeiro, afirma que os recursos visam atender novos negócios, como baterias de veículos elétricos. “Até 2030, queremos ter 35% do nosso negócio nesse segmento”, diz.

Além do investimento na planta mineira, será feito aporte em uma usina eólica no complexo para a geração de parte da energia que será consumida. Além disso, o executivo acrescentou que com o novo depósito de rejeitos do empreendimento a companhia deve gastar R$ 2 bilhões. “A meta é empilhar até 70% do rejeito a seco”, afirma.

São sócios da família Moreira Salles na CBMM, dois consórcios asiáticos – um da China e outro liderado por Japão, com 30%.