Mina de carvão reaproveita água em circuito fechado

Novos equipamentos, fornecidos pela Metso, irão fazer o transporte de polpas e água na nova planta Kaskad 2, da empresa KTK

Para economizar recursos hídricos e reduzir o impacto ambiental, a planta de carvão Kaskad 2, controlada pela Kuzbasskaya Toplivnaya Company (KTK) e localizada na região de Kuzbass, na Sibéria, emprega um circuito fechado de água onde a mesma é reciclada e reutilizada no processo. Para aprimorar o reaproveitamento do recurso hídrico, a empresa adquiriu mais de 70 equipamentos da Metso, que inclui bombas de polpa, de água e de meio denso.

Segundo informações da mineradora, o sistema fechado de água, auxiliado por bombas, permite reduzir os custos e impede descargas prejudiciais que representam riscos para o ambiente. Devido a um aumento do risco de terremoto na região, a planta tem implementado algumas medidas de segurança adicionais, que inclui a instalação de sensores especiais que fornecem dados em tempo real, ajudando a monitorar o ambiente operacional e o status das instalações no local.

“Nós abrimos uma concorrência e a Metso foi selecionada como única fornecedora de todos os equipamentos para bombeamento na planta, o que inclui bombas de polpa, de água e de meio denso. O equipamento foi instalado em 2012 e o comissionamento da planta foi em 2013. Todas as bombas estão operando de acordo com nosso objetivo de produção”, afirmou Viktor Gribanov, mecânico chefe da planta de carvão Kaskad 2.

O carvão processado na planta é extraído de uma mina a céu aberto, chamada Vinogradovsky, que tem capacidade instalada total de 11 milhões t por ano. A lavra a céu aberto é feita porque o carvão tem baixo índice de cinzas e enxofre e tem um poder calorífico relativamente alto, tornando o adequado para uso como combustível de usinas geradoras de energia. A planta é a primeira a combinar dois métodos de concentração em um processo de produção integrado, que utiliza separação de meio denso em conjunto com separadores de alta inclinação para o escalpe. Juntos, estes dois métodos ajudam a reduzir a ganga de 50% para 12%, bem como ajustam o teor de cinzas.

De acordo com informações da mineradora, foi necessário apenas um ano e meio para estabelecer essa operação industrial numa área remota. Trata-se de um projeto estratégico para a KTK, porque consegue resultados de enriquecimento de até 70% do carvão, o que atende aos padrões globais de demanda do mercado. Para operar, a instalação necessita de uma série de bombas diferentes para transporte de polpas e água, além de separação por meio denso. As bombas precisam ser capazes de suportar abrasão e polpas de alta densidade. Para atender às metas de produção, os especialistas da Metso sugeriram bombas horizontais e verticais projetados para serviço pesado e super pesado.

Para a separação do meio denso, a KTK escolheu as bombas ?M200. Feitas em liga de cromo de alta tecnologia, elas proporcionam durabilidade e resistência em meios abrasivos. Seu sistema hidráulico bem balanceado, juntamente com a simulação avançada de dimensionamento para seleção da bomba correta, feita através do software Metso Pumpdim™, permitiu aumentar consideravelmente a vida útil das peças da via úmida. Os equipamentos já foram entregues pré-montados, para facilitar a instalação. As áreas críticas foram equipadas com bombas montadas numa base corrediça, o que simplifica significativamente a manutenção e reduz o tempo de parada.

A proximidade de uma equipe de serviços da Metso à planta torna possível prestar apoio técnico prontamente.

“Nosso equipamento na planta de carvão permite que o cliente alcance seus objetivos de produção enquanto minimiza custos operacionais. Esse projeto é um ótimo exemplo de cooperação entre a Metso e a equipe da Kaskad 2, parceria bem-sucedida desde o design do projeto até o comissionamento total” explica Pavel Cherepanov, chefe da engenharia técnica de suporte para bombas da marca.

A siberiana KTK adquiriu mais de 70 equipamentos da Metso, incluindo bombas de polpa, de água e de meio denso