Os ex-funcionários, incluindo dezenas de mulheres, se concentraram em frente à sede da Corporação Mineradora da Bolívia (Comibol), na principal avenida do centro urbano de La Paz, impossibilitando o trânsito de veículos.
Os manifestantes, que foram demitidos entre 1985 e 1986 devido à queda no preço do estanho, exigem que a Comibol pague uma indenização de mil dólares para cada ano em que trabalharam na empresa.
– Vemos com indignação que a empresa não quer cumprir a sentença da Corte Suprema que saiu a nosso favor – explicou Luis Plaza, dirigente dos mineradores, os quais, depois de terem sido demitidos, se organizaram em cooperativas para continuar explorando algumas jazidas.
A reivindicação vem num momento em que as cooperativas se encontram à beira de fechar, mais uma vez por causa da queda no preço dos minérios no mercado internacional.
Fonte: Padrão