A sondagem rotopercussiva tem custo menor que a diamantada
“A Beadell Brasil tem investido significativamente todos os anos em pesquisa mineral, a partir da mina Tucano, em operação no município de Pedra Branca do Amapari, no Amapá”, afirma Fábio Batista Marques, gerente de Geologia da empresa. “Nos últimos três anos, foram investidos cerca de R$ 37,5 milhões em alvará de pesquisa adjacentes à mina e no projeto Tartaruga, na cidade de Tartarugalzinho. Em 2015 estão previstos investimentos da ordem de R$ 20,1 milhões”, afirma. Boa parte do investimento está na sondagem rotopercussiva de circulação reversa. Tal processo tem a vantagem sobre a sondagem rotativa com relação ao tempo de cobertura e custo bem mais baixo, explica Marques.
“A sondagem rotopercussiva vem sendo executada por uma sonda Schramm C685. A grande diferença desse método para a sondagem diamantada está no custo por metro perfurado que representa uma redução de cerca de 50%. Com isso pode-se aumentar a área pesquisada por meio de uma quantidade maior de sondagem. Além disso, a sonda rotopercussiva executa uma média de 80 a 100 metros por dia enquanto a sondagem diamantada executa cerca de 20 metros de avanço médio.” Em 2014, foram realizados em torno de 12 mil metros, que geraram novas reservas lavráveis à mina, acrescenta o executivo.
Outros resultado significativo, segundo ele, foi a descoberta de uma nova jazida denominada Duckhead, localizada cerca de 15 Km a sudeste da mina Tucano e a ampliação de recursos no projeto Tartaruga. “A Beadell tem aumentado significativamente o trabalho de sondagem para expandir suas reservas de ouro e para descoberta de novos depósitos que poderão ser beneficiados por meio da planta da mina Tucano, ou até mesmo para a implantação de novas unidades de beneficiamento”, diz Marques.
Fonte: Revista Minérios & Minerales
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