O Ceará tem atraído cada vez mais o interesse de investidores do setor mineral. Nos últimos dez anos, o número de processos mineiros protocolados na Agência Nacional de Mineração (ANM) cresceu cerca – de 240%. Entre os minerais de maior destaque por seu grande valor econômico, estão ouro, platina, ferro, cobre, manganês, grafita, urânio, fosfato, lítio, rochas ornamentais e gemas.
Para aproveitar esse potencial, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) lançou o “Estudo Geoeconômico do Estado do Ceará”, com o objetivo de intensificar as pesquisas e organizar informações sobre a descoberta e o aproveitamento de depósitos minerais.
Oportunidades e desenvolvimento sustentável
O estudo do SGB, disponível neste link, informa a síntese das principais cadeias produtivas que consomem bens minerais de destaque na economia do estado cearense. Além disso, reúne dados e análises sobre o panorama atual do setor mineral no estado, aponta oportunidades de investimento e sugere ações para impulsionar o desenvolvimento sustentável da região.
Entre os resultados, o trabalho fornece dados que ajudam a planejar programas e projetos para identificar, avaliar e explorar depósitos minerais. Essas informações servem tanto para a formulação de políticas públicas quanto para orientar investimentos privados.
Destaques do setor mineral cearense
O Ceará se consolida como um importante polo mineroindustrial do Brasil por sua oferta de bens minerais e projetos de infraestrutura em andamento. Um exemplo é a Ferrovia Transnordestina, que terá 1.753 km de extensão, ligando o Piauí ao Porto do Pecém, no Ceará, com previsão de conclusão para 2026.
Outro marco é o projeto de produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Esse combustível, renovável e não poluente, tem potencial de transformar o estado em um dos principais produtores e exportadores globais de energia limpa.
